Existem dois grupos de pessoas: aquelas que sabem amar e as que nunca amaram. Dentro da vertente do saber, vem uma avalanche de situações onde você se consolida de que o melhor seria nunca ter entrado em contato, nem ao menos um pouco.
Isso porque tem aquele ‘amor’ satírico e circunstancial que nos envolve em laços de sociabilidade, cujo formato não é suportado por crises existenciais, problemas financeiros, insegurança e transtornos bipolares. Mal ou muito me engano, ou esse é o modo mais corrosivo da coisa, porque descaracteriza a essência, confunde, maltrata e ainda por cima é viciante.
Se a vida é curta, e o amor é frívolo, viver intensamente torna-se uma utopia ululante, até pela própria etimologia da palavra. Eu vivo intensamente, em meio ao caos, plenitude, sublimação, momentos mesquinhos, transcendo do cotidiano daqui e dali. Problemas estão aí pra dar cor a esfera, o ciúme está envolvido, insegurança é fundamental para não cair sem ter chão, paro, penso, e é o que mais faço, quando quero chegar a conclusão que deveria nunca ter amado.