“...Todas as noites eu o chamo: não ele, o outro, aquele que me amava. E me pergunto se não preferiria que estivesse morto. Eu me dizia: a morte é o único mal irreparável. Se ele me deixasse, eu sararia. A morte era horrível por ser possível, a ruptura suportável porque não a imaginara. Mas de fato, eu me digo, se ele estivesse morto, eu saberia ao menos que perdi e quem eu sou. Não sei mais nada. Minha vida, atrás de mim, está toda destruída, como nesses terremotos em que a terra se devora a si própria: ela se esboroa, às nossas custas, à medida
(A mulher desiludida)
2 comentários:
Lerei. E se algo me acontecer, voltarei junto com Simone pra puxar teu pé.
(L)
Todo mundo se encaixa nesse texto... pelo menos em algum momento dele. Gostei.
Beixxx
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