Ando por aí procurando pessoas, observando o modo como elas andam, como mexem no cabelo, como se portam diante de outros seres – suas farsas, seus temores. É difícil sair a esmo em busca do inimaginável, mas eu gosto, aprecio o nada, o vazio, a falta de expectativa que culmina numa esperança extremamente voraz – que acaba me consumindo por inteiro. O tudo é o nada em que está inserido, assim como a ausência de cores, que tem em seu ápice, uma outra cor. Como não acredito no acaso, logo me acharão perdida na casualidade proposital desta cidade provinciana em que me encontro – matéria presente ocupando lugar no espaço, espírito ausente. Assim é.
springsfield is here
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