Se é factível a máxima de que casa nova é vida nova, então estou em fase de transição. Cada lugar, uma lembrança, as paredes parecem filmes que passam ininterruptamente só pra me lembrar que não vale a pena fazer planos.
Um dia eu bati tudo no liquidificador e deu certo, hoje não mais, desaprendi, acho que também falta-me a prática de outrora e uma pitada de paciência também, estou envelhecendo. Aqui dentro está que nem a lush, quando você se acostuma com um produto ele sai da prateleira porque não há mais matéria prima.
Minha estadia ali foi marcada por relacionamentos longos e unilaterais, que eu equiparo ao uso incessante de ópio, o costume é o que mata, e acabamos morrendo em todas as poucas tentativas de existência. Nascer para (re)nascer, dando continuidade à esse ciclo vicioso de monta e desmonta.
Que venham as novas memórias, melhores ou piores, não importa, mas inéditas – afinal, todos têm que se desapegar um pouco, curtir a sua fatia da festa, sem maiores complicações, pelo menos até o dia de esbarrarmos na morte. Just let go.
Um comentário:
Vivemos esperando dias melhores no amor, na dor. Enfim, melhores em tudo.
Recomeçar não é pra qq um, acredite. Só posso desejar boa sorte na nova fase... pra toda a família.
Specially 4 you!
Gosto tanto de vc...
Beijo!
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