viagem em meio ao vazio do meu espaço, como uma instrospecção forçada ao pânico do insustentável.
do que outrora fora não sobrou nenhum alicerce, até a memória da construção se esvaiu sem deixar rastro. na verdade nada disso importa, não sairei ilesa, mesmo que não mergulhe até onde inexistir matéria. e mesmo que houvesse algo além disso, não me causaria êxtase em colorir os desenhos feitos à lápis. deixo tudo monocromático, sem grandes surpresas, ou surpreendo-me justamente pelo fato do monocromático poder ter mais graciosidade do que a mais perfeita combinação de cores. viagem ao mundo insólito da previsibilidade. apressar-me-ei, pois não há nada à esperar, quando na verdade, já me encontro imersa nesse plasma viscoso, que me consome até a alma. e eu gosto.
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