Quantos-em-um somos ao longo de nossas vidas, somos o que fizeram de nós, um reflexo da sociedade e seus declínios mentais absolutamente medíocres. Sinto como se houvesse um supermercado de pessoas e personalidades, onde é possível comprar a que melhor se adequar ao momento – como eu quero que os outros me vejam agora. E nesse vai-e-vem de pessoas, momentos, personalidades, as essências se misturam, viram uma coisa amorfa. Já não sabemos mais quem somos, à que viemos e muito menos pra onde vamos. O momento define a pessoa do dia, aquilo que quero que saibam, tal qual numa película – onde o mesmo artista interpreta vários papéis, como se pudesse viver todas as vidas ao mesmo tempo.
Não queria isso pra mim, mas quando tento enxergar, percebo que já estou inserida nesse contexto, refletindo tudo que já passou por mim - como um vértice -, fruto de uma irrealidade consentida.
E, parafraseando arbitrariamente cecília meirelles, indago: em qual espelho ficou perdida a minha face?
2 comentários:
antes que venha algum engraçadinho, eu mesma digito o escárnio...
olha, o do flamingo era muito bonito, mas não foi lá não. tsc tsc tsc shut the fuck up, dolly.
Não entendi. O.o
eniuai
Eu gosto de poder ser muitas. Morreria de tédio se tivesse que ser a vida toda uma coisa só. Talvez isso esteja lhe faltando: EXPERIMENTAR AS MUITAS POSSIBILIDADES DE VOCÊ E REMEDIAR O TÉDIO.
Não é você que diz que o "poulo" é sempre propício?
Talvez esteja faltando em mim também, hehe.
(L)(L)(L)(L)
¬¬ pra não perder o costume
:*
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