Era fim de tarde em cassano magnago, eles gostavam de conversar nesse horário, davam uma pausa nas brigas e parecia que finalmente conseguiam se entender.
2: tem crostata de fragole, vamos comer?
1: não tem.
2: tem sim, eu vi quando a nonna chegou do mercado.
1: em 20 anos eu nunca a vi comprando crostata de fragole.
2: mas comprou desta vez, quer apostar?
1: quero! (com aquele ar petulante que só ele possuía, irritante)
2: aposto cinqüenta mil liras.
1: feito.
Dirigiram-se ao armário e lá estava, a crostada de fragole, saborosa como sempre, porém vermelha (dovrebbe essere gialla, invece). E quando a nonna fora questionada pela troca repentina do quitute, coisa que não acontecera em vinte anos, respondeu sem titubear:
- comprei porque tinha acabado a de albicoca, simples. Se não quiser, não coma.
... na hora de apostar ele só tinha esquecido de um detalhe – pequeno, porém útil –, é que naquela época, ela jamais apostaria para perder.
crostata alla fragole
Um comentário:
mmmm...acho que eu conheço essa história.
O.o
e você melhor que eu.
:}
:*
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