quantas vezes ultilizamos palavras infinitas, do tipo, nunca, sempre, odeio, amo. engraçado isso, esquecemos da temporalidade, a linha que é ora segmentada, ora fragmentada. subjulgamos o destino, dando vasão à toda irracionalidade inerente do ser humano. enganar-se é também parte de um aprendizado, erros dão tons cítricos à vida, assim penso. logo existo? ou logo insisto?
uma coisa que considero importante é reconhecer os passos falsos, retroceder - não involuir - tentar refazer ações e falas, em prol de um entendimento pacifico. hoje percebi isso, o tempo é indelével -fato-, mas algumas pessoas, por mais que as circunstâncias mudem, por mais que os sentimentos passem dos ponteiros do relógio e acabem dando um nó parando o mecanismo, por tudo o mais, alguns ainda mantem a essência, certifico-me de que não há tempo perdido, existem pessoas perdidas. encontrar-se é díficil. reencontrar-se é indescritível, ainda que em um contexto completamente antagônico. no final, os que compreenderam e os que não, unem-se e aplaudem, quase sempre de pé, porque afinal de contas, tudo é um espetáculo, com toques de realidade, mas sempre muito articulado.
Um comentário:
pra bom entendedor, meia pala bá. de fato existem pessoas perdidaas, não tempo. pior ainda é aquelas que não saem do passado, hehe.
amorilda
a gente ainda casa.
(L)
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