motel, aquele lugar que todo mundo sabe à que vai, previamente programado, incluindo timeset e tudo mais... o grande lance é fazer daquele roteiro um episódio incomum, depois de tudo, obviamente. não sei se alguém já teve a criatividade de prestar atenção nos sons oriundos dos quartos adjacentes, algumas vezes não tão adjacentes assim... minha nossa... o povo dessa cidade é espantoso, e olhe que não sou conservadora de direita. incrível como os seres "fake plastic normals" se soltam naquela hora tida como crítica, se libertam, perdem a noção do contexto e acabam virando uma paródia para os possíveis ouvintes. e a coisa é tão louca que vai de latidos à gemidos imitando uma sirene (aquela, da ambulância), passando por tapas tão fortes que eu sinceramente pensei, pronto, essa passou pro padedê de lá, não resta dúvida. é uma diversão que pago pra ter, e na qualidade de minimalista que sou, digo com certeza que, neste caso - assim como em tantos outros-, menos é mais. e mais, isso é somente uma das provas de que não se conhece ninguém na íntegra, digo de cátedra mesmo, por ser uma observadora nata, e isso, caros colegas, é um raro prazer.
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