sexta-feira, setembro 29, 2006

Quem somos e onde estamos? Simples, não somos e NÃO estamos. Talvez nunca estivemos. Juntos. Nada faz muito sentido, não há no que não existe. Perdeu-se. Se perde o que nunca teve? Porque haveria de ser diferente... sem planos envolve-se, sem planos casa-se, sem planos vive-se. Intensamente. Estagnação é o fim da linha, aquela que adormece os sentidos, torna-nos insensíveis e meramente racionais, humanos. Adeus subjetivismo. Cadê as cores e as poesias? O fato de não esperar nada é esperar tudo ao mesmo tempo, palavras fazem o contexto perder o sentido, porque nada pode ser tão linear, exato. Talvez consiga explicar, mas de uma forma que só eu iria entender. Viver de começos. Sempre tão cheios de energia. Não há esperança proveniente do que se conhece de cor. Não há surpresas no óbvio, o fato de não fazer questão incomoda. Está tudo muito certo. Jogo agora tudo no liquidificador e pronto, misturado. Quem sou eu, quem é você, não se sabe, somos nada, só que agora produto da mesma matéria. Prontos para escoar pelo ralo.

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