quinta-feira, agosto 30, 2007

i've been

angústia por excelência, inquietude. resquícios do que poderia ter sido, e foi. vivo e morro todos os dias, várias vezes, assim como o sol que nasce e morre, e a lua que, cumprindo sua sentença eterna, aparece, vê seu amor por alguns minutos e cobre tudo com seu manto negro. na verité eu nem queria fazer uma analogia ao sol, não tenho pretensão de ser o centro de nada além do meu mundo. questiono o por que do ser humano ser tão sazonal, com espasmos de humores antagônicos.
não sei lidar com gente intensa, berrante, nasci pro lado b da coisa, nascosto, o espetáculo está em ver as coisas, e dentro desse limite, se encontrar e absorver o que tiver de importante, o ator em si não é nada além do que uma personificação de algo escrito por alguém como eu, um angustiado nato. acredito ainda que, dentro desses complexos, a extravagância é um real bem plastificado, com capas de bolinhas em tons cítricos. minha cor preferida é azul.

"for once in my life let me get what i want, lord knows it would be the first time"
(the smiths)

quinta-feira, agosto 23, 2007

l...o...v...e

existe algo que expressa o vazio dos relacionamentos, causa própria ou não, em algum momento tudo fica igual mesmo sendo diferente. seus defeitos são os defeitos dele que outrora foram os meus. parece que só eu padeço no demodé cáustico do cotidiano tropical.



Não é que eu não goste, nem que não lhe ame, nem que eu não pense que você é uma das pessoas mais perfeitas e bonitas no seu mundo. No seu mundo de dois, que só tem espaço pra você.



TO ME, COMING FROM YOU, FRIEND IS A FOUR LETTER WORD.

domingo, agosto 19, 2007

th-thinking about

balanço da semana: consciência daquilo que se é e daquilo que não se pode ter, seguir adiante desprezando os atritos em prol de tranquilidade, serenidade e paz.

fico feliz assim, dentro do meu conceito de desapego meticulosamente calculado.

keep walking, like always

quinta-feira, agosto 16, 2007

guess what

"E se você dormisse? E se você sonhasse? E se, em seu sonho, você fosse ao Paraíso e lá colhesse uma flor bela e estranha? E se, ao despertar, você tivesse a flor em mãos? Ah, e então?"

terça-feira, agosto 14, 2007

live with me

Nothing's right if you ain't here
I'd give all that I have just to, keep you near
I wrote you a letter and tried to make it clear
That you just don't believe that, I'm sincere.
I've been thinking about you baby...

sexta-feira, agosto 10, 2007

you r here

show me show me show me, 'cause i think i'm going blind. there's no way out.

and then dance if you wanna dance, take a chance.

quinta-feira, agosto 09, 2007

norwegian wood

i once had a boy, or should i say, he once had me? it's time for bed.

sábado, agosto 04, 2007

a cold grey summer day

time to change, to change the meaning of being here, walk along every day and breathing the same pale blue air. i'm going, babes. it's just a matter of time. wake up to life, even late than too late.

... i just know what to say, to make a sunny day. and when i'm all alone, i feel i don't wanna hide.

quinta-feira, agosto 02, 2007

brush

vincent gallo and someone that i hardly know



Take the time to make some senseOf what you want to sayAnd cast your words away upon the wavesSail them home with acquiesceOn a ship of hope todayAnd as they land upon the shoreTell them not to fear no moreSay it loud and sing it proudToday..And then dance if you want to dancePlease brother take a chanceYou know they're gonna goWhich way they wanna goAll we know is that we don't knowHow it's gonna bePlease brother let it beLife on the other hand won't let us understandWe're all part of the masterplan

carta para alguém (ns) bem perto

Existem dois grupos de pessoas: aquelas que sabem amar e as que nunca amaram. Dentro da vertente do saber, vem uma avalanche de situações onde você se consolida de que o melhor seria nunca ter entrado em contato, nem ao menos um pouco.
Isso porque tem aquele ‘amor’ satírico e circunstancial que nos envolve em laços de sociabilidade, cujo formato não é suportado por crises existenciais, problemas financeiros, insegurança e transtornos bipolares. Mal ou muito me engano, ou esse é o modo mais corrosivo da coisa, porque descaracteriza a essência, confunde, maltrata e ainda por cima é viciante.
Se a vida é curta, e o amor é frívolo, viver intensamente torna-se uma utopia ululante, até pela própria etimologia da palavra. Eu vivo intensamente, em meio ao caos, plenitude, sublimação, momentos mesquinhos, transcendo do cotidiano daqui e dali. Problemas estão aí pra dar cor a esfera, o ciúme está envolvido, insegurança é fundamental para não cair sem ter chão, paro, penso, e é o que mais faço, quando quero chegar a conclusão que deveria nunca ter amado.