domingo, maio 24, 2009

tudo pode ser, nada vai acontecer


I know, she can beat them. Músicas que nos remetem a um tempo que não existe mais. Nada bom. Nada basta. Baumann alega que a liquidez dos laços humanos atingiu seu limite máximo, nisso eu devo concordar. Mas, como todo ser angustiado, tenho lá meus questionamentos e ainda tenho esperanças que exista algo em que se possa acreditar, seja lá o que for e qual finalidade tem.

Lembro-me perfeitamente da última vez que me senti assim, tem bastante tempo. Digo, para meus padrões não lineares, claro. Vanishing little by little, sem explicação. Talvez não queira argumentar ou, de repente, não tenha porquê. Limite da rotina de ilusões no limite, protelando prazos que já expiraram há tempos. Até quando? A resposta está no formato das coisas e suas disposições no espaço e tempo. E eu sempre esqueço que ele é cíclico, igual a tudo na vida.

quinta-feira, maio 14, 2009

gum

"It's not like I am weak
Or that I don't know how to leave
It's just that every time you cheat
You bring me closer to defeat
Until there's nothing left to love
Until there's nothing left to say
I know that you need help
But even I can't save you from yourself "

>> pistol under control. but even i can't save me from myself. already vanishing.

segunda-feira, maio 11, 2009

nota de um escândalo


Com raras exceções, não acredito no futuro. Ou acredito, bem ao estilo spotless mind (colorblind). Sei que já falei deste filme várias vezes, Michel Gondry foi muito muito coerente e perspicaz em suas conotações e em todas as seis vezes que assisti sempre tive algum tipo de experiência extra-sensorial notória. It’s gonna be gone soon e na roda-viva eu vou acabar sendo aquela mesma chata cheia de manias odiosas. Paciência. Imperfeição. Assimétrica como tudo no universo. Lugar comum. E como diria John, happiness is a warm gun. Deixe-me ir, preciso andar e me ver, antes de te ter e de ser teu, e alguma coisa a gente tem que amar.

quarta-feira, maio 06, 2009

ria pagliaccio!


Não esqueço coisas, talvez esse seja meu maior mal. Palavra dita tem mais impacto que um tiro à queima-roupa. Eterno retorno. Não tenho tido tempo nem para não ter tempo algum. Cidade escolhida que torna-se estranha a cada dia, menos alguns. Na verdade eu abandonei isso tudo, várias vezes, centenas delas. O todo absorveu aquilo que achei ser meu, ninguém se importa, nem eu. Continuo tentando não ligar. Estou de volta, saudade estranha, relato breve, vontade de não ser.