segunda-feira, abril 23, 2007

o dia

não quero falar de mim, então não me diga de você, nem de ninguém. não querer saber, dentro do contexto da não-vontade potência, é estar satisfeita com a minha escolha, dentro do quadro que me foi permitido morar. se já não vejo graça é porque o cotidiano fez desbotar o que já não havia muita cor, guardo algumas imagens na memória, e elas rodam como num filme - são um filme-, nem sempre happy, e ainda sem end.
o dia em que vi a terra azul.

me veio um trecho de uma música na cabeça: "no dia em que fui mais feliz, eu vi um avião, se espelhar no seu olhar, até sumir". em tese, faz todo sentido, a paz que eu procuro está na reconstrução da calma, a minha.
do dia em que fui mais feliz.

Um comentário:

Cristiano Contreiras disse...

conceito ótimo por aqui!