quarta-feira, fevereiro 14, 2007

greatest feeling.

15:15. Acabei de ouvir um ‘até já’, do rapaz dos correios, engraçado que parei pra pensar no que significa esta sentença, quando nem eu mesma sei se estarei aqui até as 18:00, quiçá um outro dia. E assim venho vivendo, numa seqüência de ‘nunca se sabe’, como se me despedisse todos os dias, tendo que me desculpar por algo que não fiz e dizendo que amo loucamente com medo de não haver uma outra oportunidade. Não gosto de deixar as coisas mal explicadas, não gosto de meio termo, não gosto de quase ignorância. Não gosto de pensar que não me empenhei em algo, que não cheguei nem perto da perfeição, que minha estadia aqui foi em tom pastel. Mas isso é só o que eu penso, no sentido mais introspectivo da palavra. Por tudo que sou, ou que fui, ainda que não tenha me orgulhado, ainda assim, agradeço, a tudo que passou por mim, e a tudo que fez ou faz questão de permanecer ao meu lado. Sei que estou sendo nefasta, mas é que de repente me bateu um medo da morte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não morra não, Mooooooooooobe.

Viva e deixe morrer. Apenas deixe, não espere a dita.

Amo vc, saudades.

Ren