quinta-feira, setembro 21, 2006

fighting against me

...e mais um fato soma-se ao meu conceito de incapacidade, digo isso no sentido pessoal mesmo. um misto de monotonia misturado à curiosidade - prefiro morrer ciente do que existir na ignorância -, me levou a procurar mais vídeos de animais criados em larga escala para servir-me como alimento (?). não estou surpresa, somente desapontada, comigo mesma, por ser paradoxal em relação ao que eu penso e a forma que ajo. não fui capaz de não compactuar, sucumbi, sensação de fracasso iminente. sinto-me culpada por me emocionar ou me preocupar mais com os animais e seus direitos, do que com os direitos humanos. o que não significa a negligência total e absoluta ao fato. razão há, acredito na maldade como faculdade inerente so ser humano, que a realiza através do intelecto !* ponto crucial *! saber e ter consciência de si mesmo, enquanto ser. já os alvos passíveis da minha preocupação são tidos como irracionais - mesmo que em incontáveis episódios tenham demonstrado mais coerência do que muitos pensantes por ai afora. me rasga a alma saber que seres são criados como objeto, morrendo de forma atroz e sem saber o porquê de estarem ali, não podem pensar, mas tem o direito de sentir? o que fizeram pra merecer? o que fizemos para termos o "privilégio" de tolher vidas sem o menor respeito, para fins subjetivos? a evolução do ato chegará na antropofagia?
não sei explicar, talvez nem possa, não há perdão, fui incapaz de me controlar, os meios não facilitaram, mas os atenuantes não me eximem da culpa. sou um ser cuja carne é fraca, e não me orgulho disso.

PEA- animais para consumo

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