terça-feira, setembro 26, 2006

mania de querer achar essência em tudo, porque não se pode simplesmente ser anucleado? nem tudo tem que ser acompanhado pela razão, já que não há iguais e sim semelhantes. parar de ver lógica onde nem sempre existe. não existe. mas o que existe? você? eu? ninguem. assim é. viver um sonho pensando que é real, dando todos os passos errados possíveis, quando na verdade era real e foi encarado como um sonho. devaneio. linearidade de um pensamento hermético. eu entendo. mas o que há para entender afinal? eu entendi o lance da maçã na boca, como um porco na mesa. fetiche é uma coisa tão estranha né? li outro dia um quadrinho pornô-grotesco japonês, tem gente que gosta, eu gosto. de ler, que fique bem claro. pensar naquilo é oriundo de qual tipo de mente? porque? ahhhhhhhh. nada faz sentido aos olhos de quem não discerne as nuances. cadê o senhor coelho que não volta com as horas? começo a me achar. mas cadê a princesa e as cartas dançantes? escondam-se. acenderam a luz. ou somos nós que a acendemos quando o retorno à realidade é iminente? sempre acontece quando nos habituamos com o sonho e por pior que seja, ainda conseguimos gostar dele. assim falou chihiro. e eu acredito nela. não preciso fazer-me entender. coerência não vem fazendo parte da busca pela essência. apago a luz.

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